terça-feira, 4 de outubro de 2011

E temos novidades em termos de luzes:


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domingo, 25 de julho de 2010

Só lá vai com Vaselina.

Detenham-se mentes depravadas, ávidas de contos de Marquês de Sade.

Venho aqui dar a dica da semana: Vaselina.

A vaselina é uma parafina líquida: é oleaginosa, límpida, incolor, não fluorescente, inodoro quando frio, mas apresenta leve odor de petróleo quando aquecido, insípido. Insolúvel na água e no álcool, miscível com a exceção do óleo de rícino, solúvel no éter, clorofórmio, éter de petróleo e nos óleos essenciais. Wikipédia.
Além as 1000 aplicações que esta pode ter, encontrei mais uma: A 1001 aplicação.

Possui uma jante relativamente larga? Não foi projectada com tubeless em mente? Já passou 3 tardes a tentar encher aquele pneu teimoso, que mesmo com compressor "tunado" não dava sinais de rendição?
Pois bem, os seu problemas chegaram ao fim. Uma fina camada de Vaselina aplicada no pneu, na zona de contacto com a jante, evita as fugas de ar, facilitando o enchimento inicial do pneu!

Esqueçam a água com sabão. Vaselina é o produto do século.


Material em questão: Pneu Schwalbe Nobby Nic 2.25 e jante Extralite (rodas Ultradisc)

Aqui ainda sem latex líquido, e mesmo assim praticamente sem fugas de ar.



Vaselina. Sim, 1Kg que isto dá para muita coisa.

Apontamento nº1: Não me perguntem porque tinha um boião de vaselina em casa. A verdade é que tinha.

Apontamento nº2: Obrigado ao meu amigo Nino pela dica. É nestas alturas que a experiência... Revela a sua importância!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Não traves não...

Estamos de volta!

Desta vez, travões. O seu uso obedece à seguinte fórmula:

Uso do travão = "caganço" / "bolas de aço".

Isto é, está cientificamente provado que o recurso ao uso de travões diminui quando aumenta a "coragem". :)

Bom, como tive de desmontar um travão, aproveitei para desmontar os dois completamente para verificar o seu estado. Mmmm... Bom, na verdade quis pesar tudo novamente, a ver se o peso batia certo com as minhas contas... Resultado:

Travão traseiro (130cm, calços parte traseira em aço +10g)

Travão da Frente (67cm com calços parte tras alu)


Disco Hope Pro 140mm

Disco Hope Pro 160mm

Adaptador IS-PM traseiro 140mm

Anilhas ajuste:

Parafusos Ti Adaptador Traseiro

Parafusos Ti Pinças

Parafusos Ti Discos (12)


O que perfaz um total de 618g para todo o conjunto, o que é um excelente peso para uns travões muito fiáveis (potência constante, pouco sobreaquecimento, pastilhas não tocam nos discos), potentes (travo sempre apenas com um dedo, seja com que travão for. Se não conseguir, não são travões para mim), extremamente progressivos (só bloqueio uma roda se quiser) e muito ajustáveis (ajuste do alcance da manete, ajuste do ponto de travagem).

Num futuro breve irei fazer um frente a frente destes travões com os mais leves da actualidade! Espero obter uns 535g no conjunto.

Pista: Não têm problemas em dizer "R's" pois não?

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Faça-se luz!

Agora que os dias começam a ser mais curtos... E as noites mais.... Oh! Vamos mas é ao que interessa: Luzes.

Tenho uma Sigma Powerled e uma Karma. Luzes razoáveis (pensava eu) para a prática do btt noturno... Até que me passou pelas mãos uma Magicshine vendida pela Dealxtreme.

A sigma powerled ronda os 100-120€, a karma 45€ (só o foco) ou 70-90€ com baterias. A Magicshine ronda os 60€.

Em termos de construção e utilização as Sigma saem a ganhar. Têm melhores acabamentos, são totalmente imunes à agua e a operação da luz propriamente dita é mais lógica e intuitiva:

Acciona-se o botão prolongadamente e elas acendem no modo de menor intensidade. Accionando novamente o botão (mas agora basta ser de forma rápida) passam para o modo médio e máximo de intensidade luminosa, mantendo sempre o ciclo a cada accionamento: Mínimo-Médio-Máximo--Mínimo...... Para desligar é necessário premir o botão durante algum tempo.

A Magicshine neste aspecto sai a perder. Possui 3 modos de funcionamento: Máximo, Mínimo, Intermitente. Quando se acciona o botão passa logo para o nível máximo (situação indesejada, pois se for requerido o modo de baixa intensidade é sempre necessário passar pelo modo mais forte habituando mal a visão...

Depois do modo máximo, com o premir do botão passa para o médio, para o intermitente e desliga, seguindo-se novo ciclo. Aqui podemos encontrar mais duas falhas graves:

1º- O modo intermitente é de tal forma "feroz" que não serve praticamente para nada. O led neste modo pisca na sua intensidade máxima chegando a ofuscar quem vem de frente.
2º-Para passar do modo mínimo de intensidade para o máximo é necessário apagar a luz, pois o seu ciclo é Máximo-Mínimo-Intermitente-Apagado.

Uma outra falha reside impermeabilidade de todo o sistema. Enquanto o foco tem um aspecto estanque, já as baterias não o parecem ser, o que obriga a adaptações. Também a fixação das baterias à btt podia ser melhorada com umas fitas de velcro.

Quanto ao tempo de utilização, nada posso dizer... Quando receber a minha.

Mas o que interessa mesmo aqui é a comparação dos focos.


Neste comparativo foi usada uma máquina fotografica Canon Ixus 750 em modo manual. O primeiro set de fotos (aqui mostrado) foi tirada com ISO 400 e tempo de abertura 1/3". A câmara estava assente na roda da frente e todas as fotos foram tiradas exactamente nas mesmas condições.

O caminho estava molhado, o que não mostra muito a potência das luzes, mas para a comparação serve.


ISO 400 1/3"

SIGMA KARMA Low Mode.
SIGMA KARMA Medium Mode


SIGMA KARMA High Mode


SIGMA POWERLED Low Mode

SIGMA POWERLED Medium mode


SIGMA POWERLED High Mode
MAGICSHINE Low Mode


MAGICSHINE High Mode
Como referência para o teste tirei uma foto mas com as luzes apagadas. Como se pode verm estava escuro como o breu. Basicamente não via o chão com as luzes apagadas.

LIGHTS OFF


Todas as luzes ligadas:




Algumas curiosidades....


Luzes montadas:


Suporte Usado:
Fica como curiosidade um vídeo da Magicshine a piscar.





Resumindo: Prefiro a Magicshine em modo baixo que a Powerled em modo máximo. :)

Recomendo um salto ao blog do Bravellir para ver a MagicShine mais em detalhe: http://www.bravellir.com

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Sente-se, por favor!





Selins. Um dos componentes mais importantes da btt. Idealmente querem-se confortáveis, leves e desportivos, o que é quase impossível de conseguir num só selim...

Confortável para fazer km's sem problemas, leve para ajudar na dinâmica da btt, desportivo para dar liberdade de movimentos.

Neste momento já me passaram pelas mãos alguns deles, cada qual com a sua "personalidade". Já lá vai há muito o tempo do wtb ssk. Excelente conforto, um pouco largo, que se bem me recordo pesava mais de 200g...

Depois segiu-se um selle itália slr, um dos primeiros. 142g. Esse parou uma semana. Não me adaptei.

De seguida um Fizik Aliante Carbon, o selim mais confortável que tive até hoje. Tem duas camadas distintas de carbono, que tornam o centro do selim mais flexível, e pesava 178g. Era um pouco largo o que não ajudava muito o body english... Mas como tudo, um dia teve de entregar a alma ao criador... Quer dizer, ainda para lá na caixa das peças suplentes... Além que o peso... Bom, podia ser mais leve.

Depois testei um slr kit carbon (do mano). 140g. Selim com uma boa relação peso/preço conforto.

Neste momento surgiu como opção um dos selins mais promissores dos últimos tempos. Um Saevid S1 de fabrico artesanal espanhol. Basicamente uma cópia do selle itália slr c64, mas ao invés de custar 300€ custa 100€, e pesa 84g, o que o torna num dos mais baratos e leves selins do mercado...


Saevid S1

O formato é muito bom, e os ossos da bacia, pelo menos os meus, encaixavam mesmo no local certo. Era desportivo (a manobrabilidade em cima da btt era muito boa), leve, bonito... Mas muito duro. Não me refiro ao toque, pois todos os selins em carbono são duros por natureza, mas o facto de quase não flectir com o peso do corpo tornava-o desconfortável em longas distâncias. La teve de seguir o seu rumo.

Da esquerda para a direita: Saevid S1 - Selle Italia slr Kit Carbon - Fizik Aliante Carbon



Finalmente agora tenho um Tune Speedneedle Marathon. É leve (104g o meu, anunciados 108g), o carbono é flexível (pelo menos mais que o Saevid), e tem partes revestidas a pele. A sua forma côncava ajuda a manter o corpo no lugar, mas não ajuda nos movimentos em cima do selim. Existe a versão normal deste selim que é um pouco mais estreito.


Tune Speedneedle Marathon

Os railes em carbono não têm nenhum revestimento que dê protecção contra os tubos de selim mais agressivos, e são de diâmetro uma pouco acima do "standard", o que o pode tornar incompatível com alguns tubos de selim.

Já o tenho há alguns meses, e para já é para manter. Está com um bom compromisso peso/conforto. Um pouco caro, mas todos os selins desta gama são caros...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

De grão em grão...

Desta feita foram os Cleats. Uns em aço pesam 37g, em titânio 21g... Uma poupança de 16g.

Ambos da Exustar.

Os de titânio são o modelo E-C06Ti.

Os de aço são o modelo E-C01.
Resta agora ver a durabilidade...

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Ok, a roupa também conta...


O vestuário é muitas vezes menosprezado e relegado para segundo plano. Obviamente que enquanto a qualidade de uma peça de roupa cresce no máximo de forma linear, já o seu preço cresce de forma exponencial, atingindo valores exorbitantes, o que leva a muitos, eu inclusive, a procurar naquela zona cinzenta o artigo com o melhor compromisso...

Dito isto, apresento aqui a minha última aquisição em termos de vestuário: Calções Assos FI.Uno S5. São os início de gama da marca Assos da geração S5, a mais actual. Como feliz proprietário dos Assos FI.13 da geração anterior, estou muito curioso na comparação de ambos...

Para já apenas a apresentação do produto, que é difícil de bater. Mais tarde uma review frente a uns calções de gama media baixa e gama alta.